Fórum vocacional

     E quando te perguntam acerca de Jesus Cristo? És capaz de falar sobre Ele, sobre o que fez, sobre quem foi ou mesmo falar daquilo que te atrai n'Ele? Estas são perguntas constantes e que nos permitem edificar e reafirmar a nossa Fé cristã. As dúvidas são naturais e inerentes à condição humana.
 
    Este é o teu novo espaço. Um espaço onde podes procurar, até mesmo em anonimato, resposta às tuas inquietações usando a opção de comentários abaixo.

      É tempo de questionares a tua vocação, perceberes qual a missão que Deus tem para ti. Que dizes? Sabias que o próprio namoro pode ser a descoberta de uma vocação? Partilha os medos e anseios... Já alguém dizia: "Quem não dúvida, não pode ter certezas!"

24 comentários:

Anónimo disse...

O termo vocação, para mim, ainda é algo a descobrir. Será que o namoro pode ser mesmo uma vocação?? será que o namoro não é uma relação tão prematura para se chamar vocação??

Beijs

Anónimo disse...

Olá! Pertenço à paróquia de Ouca e na última catequese jubilar, foi-nos pedido para referirmos os três momentos mais importantes da nossa vida. Uma das irmãs que veio à minha paróquia dar catequese contou que o momento mais feliz da vida dela foi quando afirmou os seus votos perpétuos de fidelidade a Cristo. Confesso que fiquei um puco admirada, pois a irmã era ainda nova, cerca de 30 anos. Gostava que me explicassem como é possível ter a certeza, que este é o caminho a seguir, sendo-se tão nova, visto ser uma escolha perpétua?

Anónimo disse...

Bem axo k chegou a hora de deixar 1s comentários 1as duvidas... Parabens pelo espaço, tem faltado coragem! Mas depois da actividad ficou o bichinho de algumas perguntas que entre nós jovens (às vexes crianças) fomos trocando no dia do "deserto". Opáh... Provocaram-nos bahh!! Então cá vai:

Para a Irmã Marta: Falamos de tanta coisa e axo k se ficar escrito e mts de nós ler é bem mais esclarecedor e rico... 1) Onde está Deus kando morre alguém k amo? 2) Onde está Deus quando alguém é violada? Na jovem? No violador? 3) Sabendo k a homosexualidade n é 1a doença ou perturbação, sabendo k Deus nos criou à sua imagem e k nos ker felizs, pk tanta gente julga em vez de acolher? N devia a Igreja de ter um papel + activo? 4) Falo que à casamentos que podem ser anulados (mas isso não é assim tão linear, nem um processo fácil). A pergunta é, errar é humano, e deus deu-nos de facto liberdade, mas uma mulher que é abandonada ainda jovem, sabendo que amar é das coisas mais belas (uma necessidade expressa pela sexualidade), pk não poderia essa mulher, que segundo a longevidade irá viver até perto dos 80, voltar a amar? Porque acolhemos tão pouco kando deus teve sempre do lado das minorias? 5) Segund psicólogos, à pessoas sexualmente incompativeis, porque não, se o for com amor e respeito relações antes do matimónio? Já agora, porque não métodos contraceptivos, mesmo quando o casal se ama mas não tá preparado para ter filhos? A castidade aplica-se também nesses casos? Serão os métodos naturais seguros? 6) S eu agora quisesse ser freira da sua congregação, qual o percurso que teria de fazer? 7) Os padres/irmãs com certezas terão desejos carnais. A oração é o meio pelo quais pedem a Deus perserverança? Se se casassem talvez deixariam de ter tempo para a comunidade é isso?

Desculpe tanta coixita...

Anónimo disse...

Olá, bom dia. Eu também queria fazer algumas questões. Talvez ao padre manuel. Se eu quisesse, ou melhor Deus é que quer... se me sentisse chamado/vocacionado a ser padre qual era o caminho que tinha de fazer na sua congregação? Quantos anos? Onde? Como? A fazer o quê? Já agora o mesmo se a irmã rosa souber como se passa nos salesianos seria interessante diocesano... Já agora com que emoção e sentimentos acolheram ontem o novo papa??? Fiquei surpreso pensei que só padre diocesanos poderiam ser bispos, depois cardeais e depois... em conclave papas... Na atividade já percebi como acontece o conclave mas Já agora como se nomeiam, quais critérios, quem o faz e porque, os bispos e cardeias?? Se o nosso bispo fosse nomeado cardeal mantinha-se na nossa diocese? Porque pais como a italia têm tantos cardeais... Achei que era um por pais, desculpem a ignorância... Obrigado...

Pastoral Juvenil do Arciprestado de Vagos disse...

OBRIGADO PELAS QUESTÕES, só me apercebi hoje por mail que os tinha de moderar! Iremos reencaminhar os comentários aos nossos assistentes e à Irmã Marta.

Anónimo disse...

Parece que hoje é o dia de estar tudo a espreitar este sitio. Bem olhem já que ouve quem colocasse as minhas questões: com que esperança jovens animadores prepararam atividades para nós? Não têm medo de vos desiludirmos? O que podemos fazer para vos ajudar? Obrigado pelas oportunidades. Calvão

Eddy disse...

Boa tarde. Ao/À jovem de Calvão: Como nos podes ajudar? Dando um testemunho de fé. Cativando mais jovens. Mostrando a alegria por pertencer à família. Participando semanalmente nas grandes festas que são a Eucaristia. Eu tenho grande esperança nos jovens, somos o futuro e tenho grande paixão pelo impacto do que podemos fazer no mundo... Juntos podemos ser mais e melhor. Mas acho que os outros animadores podem dar também testemunho, mas posso vos garantir que não há nada que preparar uma atividade e vos ver felizes, vos ver a crescer no amor de Deus. Obrigado por usarem este espaço.

Rosa Maria Machado disse...

Que bela partilha!
Fico disponível para responder a questões!
Rezemos pela Igreja e pelo pastor que Deus nos quis enviar!
Ir. Rosa Maria (Salesiana)

Anónimo disse...

Já que tanta gente faz perguntas: Para "estudar" para padre ou freira tem de se pagar propinas? Isso é uma vocação! Mas descontos e assim é considerado profissão? ABC... CURIOSA PELAS RESPOSTAS!!!

Rosa Maria Machado disse...

Querido amigo(a) as propinas que pagas para "estudar" para padre ou freira como referes tu, mais do que monetárias tem a ver com a disponibilidade e generosidade de resposta ao chamamento de Deus. Sabes a vocação como resposta ao chamamento de Deus tem o valor da radicalidade e, esta, tem de facto um preço alto: responder e dar-se sem reservas e cálculos ao projeto de Deus sobre nós! O resto não é essencial.
Ir. Rosa Maria

Anónimo disse...

Irmã Rosa (sempre disponivel a evangelizar). Deu uma resposta muito "romântica" à questão das propinas. Por mais que um jovem se sinta chamado é sempre um momento de dúvidas e medos. E se mundo actual em que as familias não tÊm posses nem para ter filhos na universidade temos de pensar em tudo... Com certeza quem irá para freira ou padre irá com esse chamado. Mas concretizando há ou não "propinas"? Valor? E como vocês padres e irmãs aparece no vosso registo de profissão? Beijo

Rosa Maria Machado disse...

Amigo jovem,
que queres dizer com "propinas"? Se tens de pagar mensalidade?
Olha, se entrares no seminário, podes contatar o de Aveiro através do Padre João Paulo, padre.joaopaulo@gmail.com
Certamente te vai dizer o que precisas para fazeres a tua experiência. Apenas te asseguro que não vais pagar o valor das propinas acadêmicas.
Se entrares num Instituto religioso, da experiência que tenho do nosso, não pagas propinas nenhumas.

"José" disse...

Irmã Rosa, sou animador e há sempre uma pergunta que fico sem jeito. Perante pessoas que dizem "não tens vergonha, a igreja/vaticano é o estado mais rico do mundo (ouro e mais ouro) e há tanta miséria no mundo e parece que a Igreja está pouco preocupada!". Como responder? Felizmente este Papa tem dado um exemplo de simplicidade e pobreza a amar o próximo. Onde arranjar listas de valores dados pela Igreja, mostrar como ajuda? Ou seja, como mostrar a essa gente que os centros paroquias, as misericórdias e afins (de vinculo à Igreja) que apoiam tanta gente são co-financiadas pela Igreja? Ou seja, que a Igreja colabora e muito, que como em todo o lado há claro pessoas que não são exemplo. Que o grande problema não está no dinheiro ou na falta dele mas sim na falta de valores do Homem. Estou a pensar bem?

Ir. Marta, asm disse...

Olá a todos! Bom... tanta pergunta!
Começo por responder à mais fácil. O que precisas de fazer se quisesses ser freira da minha congregação.
Em primeiro lugar terias de manifestar essa vontade, para depois haver um discernimento, ao longo de algumas conversas. Depois teríamos de rezar e procurar ver o que Deus através da oração. Lembra-te que quando perguntamos com sinceridade, Deus responde de forma que tu percebas. E, não havendo nada em contrário, podes seguir consciente e livremente o convite do Senhor: "Vem e segue-Me".

Ir. Marta, asm disse...

Os padres/irmãs com certezas terão desejos carnais. A oração é o meio pelo quais pedem a Deus perserverança? Se se casassem talvez deixariam de ter tempo para a comunidade é isso?

Antes de mais, os padres e as freiras, são pessoas normais, por isso sentem da mesma forma que vocês. Gostam de amar e ser amados! Exatamente igual. O que acontece é que Deus chama pessoas normais e bonitas também! eheheh!LOL! E quando chama a uma vida de seguimento radical, a resposta afirmativa implica 3 votos: pobreza, castidade e obediência. Quando entram, ou para o convento, ou para o seminário (no caso dos rapazes)sabem que oferecem toda a sua vida a Deus, sendo sinal visivel, pela seu testemunho alegre e radical do Reino de Deus. E daqui nasce o dever destes consagrados trabalharem com todas as forças por fazer nascer e crescer o Amor de Deus no coração do homem.
Penso que é importante esclarecer uma coisa: ao contrário de uma opinião largamente difundida, a Igreja não obriga ninguém a ser celibatário, a privar alguém de ter relações sexuais. É uma escolha pessoal!
Viver em castidade, isto é, abster-se de relações sexuais, por amor ao Reino, a Deus, antecipa a ressurreição futura (Disse João Paulo II). Num certo sentido, os homens ou mulheres celibatárias ultrapassam as dimensões da história, proclamando que o "casamento" ultimo já chegou. Antecipam as "nupcias do cordeiro". Repara qual é o destino de todos nós?! Suponho que é o Céu e assim o espero: a união máxima e permanente com Jesus Cristo! E, neste contexto e nesta linguagem de casamento e esponsalidade, se homem e mulher se tornam uma só carne no matrimónio, como sinal do amor invisível de Deus, os que se mantêm em castidade, saltam por cima do sacramento terreno do matrimónio, antecipando forte, intima e verdadeira que Deus estabelecerá na eternidade com cada homem. Por isso, é um disparate, quando se pensa que o celibato ou castidade é rejeição da sexualidade. Pelo contrário, eles orientam para o objetivo e significado ultimo da sexualidade.

Os consagrados não se casam porque, "que pena, coitados"...! É uma escolha consciente de quem se oferece totalmente a Deus em favor dos homens! Não há maior esponsalidade, do que com Aquele que se deu totalmente no seu corpo: Jesus!

Ir. Marta, asm disse...

Onde está Deus kando morre alguém k amo? 2) Onde está Deus quando alguém é violada? Na jovem? No violador?

Estas são situações limite, que nos colocam de frente com o sofrimento... Muita dor, muita saudade... muitas lágrimas, a dor da separação é atroz. É verdade! Mas onde anda Deus?!

Primeiro de tudo, devagarinho, quando nos deixamos apaixonar por Deus, vamos ganhando a consciência, de que a nossa casa é a Eternidade! Somos peregrinos nesta terra... Embora a dor da saudade quase nos esmaga, sabemos pela nossa fé, que aqueles a quem amamos se encontram unidos a nós, pelo corpo Místico de Cristo. Trata-se da comunhão da Igreja celeste com a Igreja peregrina. A união dos que estão na terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo de maneira nenhuma se interrompe. (leiam o numero 49 da lumen gentium, uma constituição do concilio Vaticano II). Já pensaram que o mesmo Senhor que comungamos na Eucaristia é o Mesmo que os nossos irmãos contemplam?
Quando o meu padrinho morreu, alguém que eu amava muito, rezava muitas vezes que a Hóstia Branca era agora a única coisa que nos unia, pois Jesus Eucaristia estava diante de mim na terra, mas também estava no Céu,onde se encontrava o meu padrinho.
Está é a fé bonita e forte da nossa Igreja.

Por outro lado, como Sto Agostinho, procuramos Deus fora de nós, quando Ele está bem dentro de nós... O nosso Deus é um Deus que está! Que está dentro de nós, que está connosco, que se "veste da nossa vida" e, por isso sente a nossa dor, chora quando choramos também...! Onde está Deus? Quando morre alguém que nos é querido? Está comigo, como um Amigo que não me larga, que se comove com a minha tristeza...! E onde está Ele quando uma rapariga é violada?! Nela mesma! A sofrer a sua dor, a viver com ela, compreende-a mais que ninguém! Assim como quando Jesus é real quando o comungas, assim, O temos atento a nós, mais que nós próprios.

Então aquele que pratica tal ação?! Será condenado? Pelas mãos dos homens, se calhar. Por Deus apenas se persistir em recusar o perdão de Deus. Deus é como um Pai, que quer derramar a sua misericórdia ao seu filho bem amado. Ainda que ele, pelo mau uso da liberdade faça atrocidades, cometa o maior dos pecados, o amor de Deus não muda... Antes chora pelo pecado do seu filho que lhe virou as costas... Não aprova o pecado, nem pode pela Pureza Divina, mas não deixa nunca de amar o homem pecador...!
Este é o nosso Deus, que nas palavras do nosso Papa Francisco "nunca se cansa de perdoar" os seus filhos bem amados.

Ir. Marta, asm disse...

O chamamento divino não é profissão. Se te sentes chamado a ofereceres a tua existência a Cristo, ofereces como se a tua vida fosse uma folha em branco. Qunado entrei para a minha congregação não sabia que ia estudar nem pensava nisso. Quando as pessoas se apaixonam não fazem calculos! Lançam-se sem medo. No caso da vida consagrada, depois a congregação pode propor que se estude, mas também pode não acontecer!

Se trabalham ou estudam, os seminaristas e as freira são iguais a tantos outros!! Se dão aulas, são professores, se exercem medicina, são médicos!!! E também pagam propinas, sabendo que quem assegura esse despesa é a congregação que propôs esse estudo.

De facto isso não é de todo essencial...! A vocação não se calcula, vive-se e arrisca-se! Aposta-se num Deus, ainda que não saibamos o que vem a seguir...! O que sabemos é que temos de ir e responder que sim a um projeto de Amor! O resto pertencem Aquele que nos conquistou! E longe de isto ser muito "mistico" é bem real e é isto que acontece.
Ir. Marta, asm

Ir. Marta, asm disse...

Resposta a esta pergunta: "Sabendo k a homosexualidade n é 1a doença ou perturbação, sabendo k Deus nos criou à sua imagem e k nos ker felizs, pk tanta gente julga em vez de acolher? N devia a Igreja de ter um papel + activo?"

Antes de tudo,precisamos de saber o que a Igreja diz:

"Deus criou o ser humano, homem e mulher, e corporalmente também os destinou um para o outro. A Igreja acolhe sem reservas as pessoas que se sentem homossexuais e rejeita qualquer forma de discriminação. Simultâneamente afirma que as formas de encontro sexual com entre pessoas do mesmo sexo não correspondem á ordem da Criação" (youcat, nº415) Podem e devem consultar o que o nº 65 do youcat diz em relação à homossexualidade, bem como o catecismo de Igreja Católica. Como não corresponde ao plano original de Deus, a Igreja não pode aprovar as práticas homossexuais, mas a Igreja tem um papel de grande misericórdia e acolhe e respeita, porque todos são amados e respeitados por Deus.

Ir. Marta, asm disse...

Em relação ao casamento.
É certo que existem situações muito difíceis e dolorosas. Estes são casos delicados. A Igreja está consciente destes casos e procura compreensão e caridade.

Se o casamento não for válido, isto é, se um dos cônjuges não teve a intenção de viver aquilo que prometeu diante do altar, no dia do casamento, a nulidade matrimonial pode conseguir-se, através do tribunal eclesiático. Estas situações estão previstas no direito canónico (Lei da Igreja).
Demora algum tempo é certo, contudo, o Amor a Deus, ultrapassa qualquer barreira.

Se o casamento for válido, Entre baptizados, «o matrimónio rato e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano, nem por nenhuma causa, além da morte» (catecismo da Igreja católica, 2382)Podem separar-se, chama-se a "separação de cama e de mesa", mas continuam a ser esposos. A sua união foi consumada por Deus e, por isso, a Igreja não tem poder para separar. Trata-se de uma união que participa da Aliança da Salvação que Deus firmou com a humanidade. Este aspeto chama a atenção para a própria dignidade dos esposos, chamados a amar o outro por si mesmo e pelo valor que tem. A indissolubidade matrimonial ( o matrimónio não pode dissolver-se) defende este amor gratuito, em que cada um tem o dever de impulsionar o outro a amar-se a si mesmo.

Claro que uma pessoa pode amar de novo, que é muito natural, mas se unir a outra pessoa não poderá receber os Sacramentos, sobretudo da Eucaristia, porque é sinal da unidade, sinal da fidelidade de Deus à sua Aliança.

A Igreja não pode mudar aquilo que Jesus, o seu fundador instituiu. Se tivesse esse poder e fosse "mais liberal", perderíamos o pouco sentido de compromisso, responsabilidade, maturidade e verdadeiro amor, que resta na cultura.

Não se trata se ser uma Igreja conservadora ou liberal, mas fiel a Jesus Cristo.

Um conselho: se o Senhor vos chama ao casamento, pensei, conhecei o/a vosso/a namorado/a, rezem juntos, sejam um casal cristão, e fundamentem a vossa união em Deus, antes de assumirem esta linda vocação que é o casamento. Quando o fizerem diante do altar, diante de Deus, façam-no com coração generoso e sincero. O Senhor dará a graça para viverem a fidelidade um ao outro, que mais não é, do que a imagem da fidelidade e do amor de Cristo pela Igreja.

Unknown disse...

Porque acolhemos tão pouco kando deus teve sempre do lado das minorias?

O nosso Papa Francisco, disse que queria uma Igreja dos pobres e para os pobres.

O lugar da sua Igreja é servir! Jesus fê-lo! Nós temos de seguir as suas pegadas...! Mas por vezes a nossa fraqueza, o desejo de sermos queridos por todos, de gostarmos de ser reconhecidos e aplaudidos, de que ninguém nos esqueça e de que toda a gente goste de nós, faz-nos cair no egoísmo...! Fechamo-nos muito e esquecemos que os valores do Evangelho são contrários ao poder, ao sucesso, ao dar nas vistas...

Convido-vos a ver como Jesus agia. Como é que é, nas várias situações?
Que atitudes é que ele tinha!

Não podemos estar preocupados com a glórias... mas de seguir na simplicidade de coração este Jesus que foi verdadeiro, coerente e acima de tudo, amou cada um por aquilo que é, não por aquilo que tinha!

Eu prefiro seguir um Deus assim: radical na verdade e no Amor, ainda que tenha de dar a vida. É de cristãos assim que precisamos...

Ir. Marta, asm disse...

Relações antes do casamento.

Sabem qual é a imagem mais frequente na Sagrada Escritura para falar do Amor de Deus connosco? É amor nupcial! Começa no Genesis e acaba no Apocalipse, que descreve o Céu como um casamento eterno. O Plano de Deus, usando esta imagem, é como que “casar connosco” “contrair uma aliança de amor connosco”! Por isso, a união do sexos, deve ser um sinal de que o próprio Deus é uma eterna comunhão de amor e de que como nós estamos destinados a participar dessa comunhão de amor.

No dia do casamento, os noivos proferem a formula do compromisso e ambos dizem que sim ás perguntas que lhe são feitas. Ora esse sim também é proferido com o corpo, sempre que se tornam numa só carne. João Paulo II, diz que as próprias palavras «Recebo-te por meu marido(minha mulher)», só podem cumpridas mediante a relação conjugal. Então é na relação conjugal que as palavras da promessa do matrimónio se tornam carne. Sendo assim a doutrina da Igreja não é uma lista de proibições, mas uma chamada a abraçarmos a nossa própria dignidade dada por Deus.

Convido-vos a irem ao nº 2391 do catecismo da Igreja que fala do «direito à experiencia», que hoje em dia muitos reclamam.

Seja qual for a firmeza do propósito daqueles que enveredam por relações sexuais prematuras, «estas não permitem assegurar que a sinceridade e a fidelidade da relação fiquem a salvo nem,tão pouco, fique protegida de volubilidade dos desejos e dos caprichos

O amor humano não tolera o «ensaio». Exige o dom total e definitivo das pessoas entre si.

Se “o autêntico amor conjugal é assumido no amor Divino (gaudim et spes, 48), não há a temer, pois Deus fez homem e mulher para se unirem uma só carne… e se o amor é autêntico, então os ensaios e cálculos não se fazem! É de tal grandeza a dignidade da união conjugal, que merece estar imbuído pelo dom imenso do matrimónio!

Ir. Marta, asm disse...

Em relação à contraceção seria interessante discutirem em grupo os numeros 2366-2370 do catecismo da Igreja. Eles respondem exatamente ao que perguntam.

Gostaria de partilhar apenas uma coisa, juntamente com estes numeros: o amor de Jesus foi livre, total, fiel e fecundo. É a isto que os esposos são chamados a viver: um amor como o de Jesus na Cruz.
Estais aqui de livre vontade e sem reservas? Prometeis ser fieis até à morte? Prometeis receber os filhos com amor das mãos de Deus? A isto os esposos respondem: Sim! Ora a contraceção transforma esse sim em «não, não quero». Tornando a união estéril, estão a mentir com o seu corpo e a ser infieis às suas promessas matrimoniais.

Ir. Marta, asm disse...

Outra questão tem haver com a castidade no casal.

Então sem contraceção, querem que tenhamos filhos ao acaso?! Não, nada disso. Ao chamar os casais a uma amor responsável, a Igreja chama também a uma paternidade responsavel. Claro que existe razões muito válidas para o casal evitar um filho...

Para isso a doutrina cristã prevê o planeamento familiar natural, que quando devidamente utilizados, têm eficácia de 98%, no que refere a evitar uma gravidez.

Por outro lado, existe uma coisa, completamente fora de moda: castidade conjugal! Abster-se do sexo. Coloca-se uma pergunta: "Então eu não tenho direito de exprimir o amor pelo meu marido/mulher sempre que queira?!?!" Mas que amor estamos a falar? Do verdadeiro amor?! Ou da paixão, da satisfação e do prazer?! Sendo este ultimo, estamos apenas, ainda que inconsciente a utilizar o outro, a reduzir a sua dignidade e, isto é a negação do Amor.

O homem comanda as suas paixões ou, pelo contrário, deixa-se comandar por elas?!

O sacrificio, significa, literalmente "tornar sagrado" e, neste sentido esta virtude da castidade, liberta o desejo sexual da atitude utilitária da tendencia em usar os outros para nossa própria gratificação. Assim o acto conjugal deixa de ser apenas um tempo de prazer, para passar a ser algo verdadeiro, belo tornando os esposos mais enriquecidos e unidos no amor "mais forte do que a morte"

Ir. Marta, asm disse...

Haveria muito mais a dizer... mas se escrevo demais, somos capazes de nos perder. Julgo que em todas as questões aqui levantadas existe uma pergunta: O QUE É VERDADEIRAMENTE O AMOR?
Amor é contrário a paixão! Amor é JESUS NA CRUZ! É esse amor que temos de experimentar... um amor muito diferente da nossa visão superficial que chama por uma felicidade sem sofrimento...!

Vão aos Evangelho, observem Jesus, leiam o Youcat, o catecismo! E vão ver a beleza do Amor deste Homem Deus que não teve medo que se entregar sem reservas!

Espero ter respondido...
Abraço.
Rezo por vocês!