D. João Bosco
visita a juventude de Vagos
S. João Bosco nasceu em Turim, no norte da Itália em 16
de Agosto de 1815. Foi o Fundador dos Salesianos e com Maria Domingas
Mazzarello, no dia 5 de Agosto de 1872 fundou o Instituto das Filhas de Maria
Auxiliadora. Ele é o santo a quem o Papa João Paulo II chamou o “pai e mestre dos jovens”. João Bosco
perdeu o pai aos dois anos mas soube, ao longo de toda a sua vida, mostrar a
milhares de crianças e jovens a bondade de Deus Pai. Dando um teto aos
desabrigados, educação aos marginalizados, a luz da fé aos desanimados. Ele
experimentou e partilhou com os seus seguidores um estilo de educação e
evangelização marcada pelo espírito de família, pelo protagonismo dos jovens e
pela alegria de nos sabermos amados por Deus.
S. João Bosco depressa percebeu que não podia levar a
cabo a tarefa de levar o Evangelho aos jovens sozinho. Por isso junta-se a
outros com o mesmo desejo de levar a Boa-Nova ao mundo juvenil e fundou a
Congregação Salesiana e o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. S. João
Bosco quis que o Instituo fosse o “monumento vivo” da sua gratidão a Nossa
Senhora Auxiliadora.
Durante estes dias a urna com as relíquias de S. João
Bosco passará pelos centros dos Salesianos e das Filhas de Maria Auxiliadora. A
proximidade das relíquias de S. João Bosco entre nós é um acontecimento de
Igreja, uma oportunidade para reforçar o compromisso com o Evangelho e para
crescer na paixão educativa entre as crianças e jovens.
As
relíquias de S. João Bosco estarão na Igreja Paroquial de Ponte de Vagos no dia
9 de Setembro. Vem de Mogofores às 20 Horas, será recebido
pelos jovens por todas as pessoas que se quiserem associar a este evento.
Haverá uma vigília de oração até às 23 Horas e depois as relíquias serão
transportadas para a comunidade das Irmãs, Residência Paroquial.
Crónica | Deus
e os jovens no Verão: da praia à noite
Um
dia alguém disse que ser cristão era muito menos do que se poderia imaginar. Só
de pensar que há tantas pessoas que se perdem por coisas tão difíceis e complicadas.
Na verdade, ser cristão é simplesmente ser feliz, livre, verdadeiro, coerente,
justo, puro, desprendido, compreensivo, irmão e (esta mais complexa) construtor
da paz. Afinal de contas, não custa assim tanto ser cristão. Não custa. Aliás,
tentamos definir o que é um cristão mas esquecemo-nos que a palavra “cristão” é
apenas uma nomenclatura atribuída para diferenciar quem abraça uma certa forma
de ser e estar na vida.
Tendemos
a associar o Verão a férias. Tiramos férias da maior parte das coisas: da
escola, das obrigações, da vida rotineira. E com tanta liberdade, tendemos a
esquecer também o que é que nos move e os alicerces onde nos propusemos a
edificar a nossa vida. Esquecemo-nos facilmente do caminho de fé que procurámos
seguir em detrimento de pequenos atalhos de felicidade momentânea.
Recentemente
podia ler-se, num curioso texto, uma metáfora interessante: “Diversas são as
vezes em que, sentados com amigos a beber café, alguém pede um des(CAFÉ)inado.
Dá que pensar: sabe a café, cheira a café, parece café… mas não é café. Fica-se
com o gosto a café na boca e, segundo algumas teorias, não sendo café, pode-se
dormir tranquilamente. Esta lógica faz-nos lembrar o cristianismo dos últimos
tempos. Às vezes parece que não é mais do que uma fé des(FÉ)inada. Sabe a fé,
cheira a fé, parece Fé… mas na realidade não a é: não muda nada, não nos
transforma a nós nem aos que nos rodeiam.”
E
é assim, um pouco neste seguimento, que chegado o Verão vivemos uma vida
desenfreadamente des(FÉ)inada. Está na moda a perda de valores em detrimento de
uma maior aprovação social. E aí vamos nós, apenas mais uma pessoa no meio da
multidão.
Feitas
as conclusões, é pertinente apelar para o cuidado de andar pela sombra, não vá
o calor derreter a fé que muitos abraçam.
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