2012-08-16


D. João Bosco visita a juventude de Vagos

Em 2015 vão celebrar-se os duzentos anos do nascimento de S. João Bosco. No contexto das celebrações do bicentenário do seu nascimento o superior geral dos Salesianos, Padre Pascual Chavez Villanueva propôs que uma relíquia do Fundador visitasse todos os lugares do mundo onde se encontram presenças salesianas. Para isso construiu-se uma urna com a figura de S. João Bosco que desde 2009 já percorreu vários continentes e de 1 a 18 de Setembro visitará Portugal.



S. João Bosco nasceu em Turim, no norte da Itália em 16 de Agosto de 1815. Foi o Fundador dos Salesianos e com Maria Domingas Mazzarello, no dia 5 de Agosto de 1872 fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. Ele é o santo a quem o Papa João Paulo II chamou o “pai e mestre dos jovens”. João Bosco perdeu o pai aos dois anos mas soube, ao longo de toda a sua vida, mostrar a milhares de crianças e jovens a bondade de Deus Pai. Dando um teto aos desabrigados, educação aos marginalizados, a luz da fé aos desanimados. Ele experimentou e partilhou com os seus seguidores um estilo de educação e evangelização marcada pelo espírito de família, pelo protagonismo dos jovens e pela alegria de nos sabermos amados por Deus.
S. João Bosco depressa percebeu que não podia levar a cabo a tarefa de levar o Evangelho aos jovens sozinho. Por isso junta-se a outros com o mesmo desejo de levar a Boa-Nova ao mundo juvenil e fundou a Congregação Salesiana e o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. S. João Bosco quis que o Instituo fosse o “monumento vivo” da sua gratidão a Nossa Senhora Auxiliadora.
Durante estes dias a urna com as relíquias de S. João Bosco passará pelos centros dos Salesianos e das Filhas de Maria Auxiliadora. A proximidade das relíquias de S. João Bosco entre nós é um acontecimento de Igreja, uma oportunidade para reforçar o compromisso com o Evangelho e para crescer na paixão educativa entre as crianças e jovens.
As relíquias de S. João Bosco estarão na Igreja Paroquial de Ponte de Vagos no dia 9 de Setembro. Vem de Mogofores às 20 Horas, será recebido pelos jovens por todas as pessoas que se quiserem associar a este evento. Haverá uma vigília de oração até às 23 Horas e depois as relíquias serão transportadas para a comunidade das Irmãs, Residência Paroquial. 
Crónica | Deus e os jovens no Verão: da praia à noite

Um dia alguém disse que ser cristão era muito menos do que se poderia imaginar. Só de pensar que há tantas pessoas que se perdem por coisas tão difíceis e complicadas. Na verdade, ser cristão é simplesmente ser feliz, livre, verdadeiro, coerente, justo, puro, desprendido, compreensivo, irmão e (esta mais complexa) construtor da paz. Afinal de contas, não custa assim tanto ser cristão. Não custa. Aliás, tentamos definir o que é um cristão mas esquecemo-nos que a palavra “cristão” é apenas uma nomenclatura atribuída para diferenciar quem abraça uma certa forma de ser e estar na vida.

Tendemos a associar o Verão a férias. Tiramos férias da maior parte das coisas: da escola, das obrigações, da vida rotineira. E com tanta liberdade, tendemos a esquecer também o que é que nos move e os alicerces onde nos propusemos a edificar a nossa vida. Esquecemo-nos facilmente do caminho de fé que procurámos seguir em detrimento de pequenos atalhos de felicidade momentânea.

Recentemente podia ler-se, num curioso texto, uma metáfora interessante: “Diversas são as vezes em que, sentados com amigos a beber café, alguém pede um des(CAFÉ)inado. Dá que pensar: sabe a café, cheira a café, parece café… mas não é café. Fica-se com o gosto a café na boca e, segundo algumas teorias, não sendo café, pode-se dormir tranquilamente. Esta lógica faz-nos lembrar o cristianismo dos últimos tempos. Às vezes parece que não é mais do que uma fé des(FÉ)inada. Sabe a fé, cheira a fé, parece Fé… mas na realidade não a é: não muda nada, não nos transforma a nós nem aos que nos rodeiam.”

E é assim, um pouco neste seguimento, que chegado o Verão vivemos uma vida desenfreadamente des(FÉ)inada. Está na moda a perda de valores em detrimento de uma maior aprovação social. E aí vamos nós, apenas mais uma pessoa no meio da multidão.

Feitas as conclusões, é pertinente apelar para o cuidado de andar pela sombra, não vá o calor derreter a fé que muitos abraçam.

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